A convite da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Federação das Indústrias (Fiema), Federação do Comércio (Fecomércio) e Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), entidades que compõem o Conselho Empresarial do Maranhão (Cema), criado e presidido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), vem ao Maranhão no final de novembro para proferir, na capital, palestra sobre a modernidade na administração pública.
O anúncio da vinda do prefeito paulistano a São Luís ocorre três dias após a publicação de uma ampla reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, na qual Flávio Dino o ofende, gratuitamente, classificando-o de inexperiente, arrogando, traidor e com perfil fascista. Ninguém sabe o porquê desse bombardeio verbal do governador maranhense, mas, segundo alguns analistas, ele quis chamar Dória para um debate em nível nacional, mas este nem ligou para o que foi dito.
O curioso desse convite da classe empresarial a João Dória é que o interesse para ouvi-lo se deve, justamente, pelas ações que vem desenvolvendo para modernizar São Paulo, ou seja, por tudo aquilo que Flávio Dino desconhece nele. Outro motivo do empresariado para ouvir Dória é a possibilidade de vir a ser candidato a presidente da República em 2018, possibilidade que o governador vê como um perigo para o país, pois para ele Dória é "um Collor piorado", numa referência ao senador alagoano Fernando Collor de Melo, ex-presidente da República.
O tema da palestra de Dória é Modernização da Gestão Pública, "escolhido por estar associado ao governo que realiza na principal cidade do país, São Paulo, que vem se tornando um modelo, pois esta seria a proposta dos empresários", diz nota distribuída pelas entidades patronais nesta quinta-feira (14).
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