Um aviso deixado na porta da Farmácia Big Ben em São Luís informa que estão encerradas as atividades no Maranhão. A Farmácia Big Ben começou a entrar em crise após a prisão do empresário André Esteves, ex-acionista controlador e presidente-executivo do Banco BTG Pactual, que foi preso na operação Lava Jato no dia 25/11/2015.
O Banco BTG Pactual foi "forçado" à vender o controle da rede de farmácias BR Pharma (que inclui a Big Ben) pelo valor de 1 real. O preço simbólico se deve ao fracasso da rede, que passa por sérias dificuldades financeiras em todo o País. A venda deve ser feita ao empresário Paulo Remy, sócio da construtora WTorre. As lojas estão fechando, empregados estão sendo demitidos e muitos produtos estavam em falta nas prateleiras. Ao passar o controle da BR Pharma adiante, o BTG sai do negócio sem receber nada, mas se livra de pesadas obrigações.
Hoje, a BR PHARMA se resume às redes Big Ben, Farmácia Santanna e à cadeia de franquias FarMais. Somente para comprar a Big Ben de um grupo do Pará, o BTG gastou R$ 453 milhões, em novembro de 2011. A rede estava presente nos estados do Pará com 128 lojas, no Maranhão com 20 lojas, no Piauí com 15 lojas, em Pernambuco com 68 lojas e na Paraíba com 11 lojas.
FONTE: Kamaleão
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